Concurso Literário

O Ambiente

Um dia, andava eu a caminhar por uma floresta que tinha, como pano de fundo, uma linda paisagem, um verdadeiro cenário paradisíaco! Era difícil para mim imaginar outro local mais bonito em qualquer recanto do mundo. Olhava para lá e sentia que o ambiente era algo intocável, que não se podia estraga. Não tardou, porém, que a minha impressão se alterasse: um monte de lixo que abalava toda aquela beleza parecia rodear-me. Vi ainda um grande número de árvores despidas em plena Primavera, vítimas de incêndios. Fui caminhando até que comecei a ouvir um pequeno barulho. Andei até ao sítio de onde vinha aquele som triste. Quando lá cheguei vi que era uma árvore que estava a chorar. Fiquei espantado e, já comovido, perguntei-lhe:
- Por que estás a chorar?
- Choro porque não aguento mais tanta poluição! – respondeu a árvore muito triste.
- Mas tu és tão grande, bonita e tens uma ramagem tão verde!...
- O que me interessa isso a mim? A paisagem está cada vez mais degradada.
- Mas nós não temos culpa!…
- Nós?! Quem?
- Os humanos.
- Estás muito enganado... Vocês são responsáveis por tudo isto que está a acontecer.
- Mas afinal o que se está a passar?
- As pessoas deitam o lixo para o chão, deixam as florestas todas sujas o que pode provocar incêndios, já para não falar que muitos os provocam propositadamente. – disse a árvore revoltada.
- O quê! Isso é mesmo assim?!
- É sim. Já para não falar do aumento do efeito de estufa, o aquecimento global e das chuvas ácidas causadas pela utilização excessiva de fertilizantes químicos!...
- O quê! O Homem faz isto tudo ao ambiente?!
- Isto e muito mais…
- Mas o que podemos fazer para não destruir o mundo?
- Podem parar de cortar as árvores, gastar menos água, reciclar, andar mais a pé e serem mais civilizados, não deitando lixo para o chão.
- Isso, são simples regras que são tão fáceis de respeitar!
- Pois são, mas o Homem prefere poluir do que se cansar ou ter menos luxos.
- O Homem é tão egoísta!
- E se isto continuar…
- O que vai acontecer?
- Todo o ambiente que tu achas bonito e que ainda existe vai desaparecer.
- Isso é um desastre!
- Sim, é. Agora vai almoçar que deves estar com muita fome. Adeus. – disse a árvore com uma cara de revolta.
- Adeus. – disse, eu ainda a pensar no que a árvore me tinha dito.
Vim para casa muito infeliz, porque o belo ambiente que eu adorava, está em risco de desaparecer, só porque o Homem não tem por ele o mínimo respeito.
Fábio Ferreira nº 12 – 9ºD



Ainda é Tempo de Salvar Mundo


Proteger o Planeta,

É este o meu lema,
É com o coração

Que escrevo este poema.

Este foi o mundo
Que outros nos deixaram,
Aqueles que, até agora,
Ainda dele cuidaram...

É nossa obrigação,
E também um dever,
Salvar o Planeta,
Ele vai agradecer.

Mantém-te acordado,
Fica atento ao sinal!...
Está a chegar o recado
De que algo vai mal!...

Proteger o Planeta,
É este o meu lema,
Foi com o coração

Que escrevi este poema.
Pensei-o com a alma,
Escrevi-o com a mão!
Daniela Santos Nº 9 8º G

Conto Tradicional - Exercício Escrito

"O Rei Que Quis Subir Ao Céu"

Depois de serem enforcados, o rei e o ministro, percorreram um logo caminho até encontrar o céu, passaram por muitos sítios maravilhosos, mas quando chegaram ao céu, mal sabiam o que lhes esperava. O rei foi o primeiro a ser ouvido pelo chefe do céu. Quando o chefe do céu o começou a interrogar, ele não sabia responder a nada porque era muito dependente do ministro. Então, o chefe do céu disse-lhe que por ser tão ignorante e tão dependente, se tinha dado mal e tinha morrido. O rei ficou muio envergonhado. Então o chefe do céu disse-lhe que lhe tinha arranjado um lugar no céu, mas disse-lhe que na próxima vida dele teria de ser independente. O rei ficou muito contente e prometeu que iria ser difrente. Já o ministro não teve a mesma sorte. Quando chegou a vez dele, o chefe do céu começou a interrogá-lo, e ele lá com as suas peripécias tentava-o enganar. Mas, o chefe não era como o ministro e não se deixou cair. Então disse ao ministro: - Não penses que sou como o rei ignorante e estúpido, que fazia sempre o que tu querias. Por causa da tua maldade e frieza, vais para o inferno, pode ser que lá arrependas dos erros que cometeste. O ministro, muito sozinho lá teve que ir para o inferno e prometeu a si mesmo que na próxima vida ia ser um homem totalmente difrente. E assim, acabou este conto com um final feliz, porque afinal quem era mau era o ministro e não o rei.

Andreia Caridade Nº6 8ºG

O Rei que quis subir ao Céu

O ministro foi castigado pela vida corrupta que levava, porque ele pedia dinheiro para calar os "manifestos", mas, em vez disso, ficava com esse dinheiro e mentia ao rei.
O ministro e o rei foram ter às portas do céu, mas os dois não sabiam que estavam mortos. Eles, então, encontraram S. Pedro. E, o rei, perguntou a S. Pedro se podia ver o céu. S. Pedro respondeu-lhe que sim. O ministro, que estava atrás do rei, ouviu a conversa e acompanhou o rei. Disse,então, S.Pedro:
- Alto! Quem vai atrás de si, rei? O rei respondeu-lhe que era o ministro.
- Ministro, chegue aqui! Eu sei o que você fez! Daqui vejo tudo o que acontece na Terra - disse S. Pedro muito chateado.
- Mas eu até me portei bem - disse o ministro cheio de medo.
- Tu rei, podes ir para o céu - disse S.Pedro. O rei lá foi, estava triste, porque tinha deixado o seu reino, mas ao mesmo tempo sentia-se contente por ir para ao céu.
- Agora tu! - disse o S.Pedro e continuou muito zangado:
- Cometeste muitos pecados. Foste corrupto e mentiroso, por isso vais para o Inferno. É o que tu mereces! Mas...S.Pedro, eu estou muito arrependido por ter feito o que fiz...Desculpe! - disse o ministro.
- Agora é que tu dizes isso?! Não me importam as tuas desculpas. Tu vais para o Inferno - disse S. Pedro.
E, lá foi o ministro para o Inferno, triste e arrependido.

Lisete Martins
Nº17 - 8ºG